Palavra Pastoral


Aprendendo na adversidade
Texto: Marcos 4.35-41

Textos complementares: Hb 12.1-2; Sl 127.1-2; Mt 12.34; Pv 3.5-6; Mt 28.20; Mt 16.18-19.
 
Versículo para memorizar: “Então Ele se levantou e ordenou ao vento e às ondas: fiquem quietos! O vento parou, e tudo ficou calmo.” (Marcos 4.39)
 
Introdução: Jesus estava formando os seus discípulos. E nesse processo, Ele fez questão de que eles passassem por experiências que os ajudassem a identificar as áreas problemáticas em suas vidas. Admitindo o medo, a insegurança, a falta de fé, e outras coisas mais, cada um deles poderia se abrir com maior facilidade aos ensinos do Mestre.

Vejamos como Ele os conduziu pelo caminho do aprendizado nas experiências difíceis.

1 – Jesus os desafiou a passarem para o outro lado – Não sabemos exatamente o que Jesus e os discípulos estavam fazendo, antes de tentarem passar para o outro lado do mar. Mas é certo que todos foram desafiados a subir no barco e a passar para o lado, onde multidões os aguardavam.
Cremos que os discípulos estavam felizes pela expectativa dos outros sinais e curas que estavam por vir. Tudo parecia tranqüilo, até que uma grande tempestade se levantou em alto mar. Eles não contavam que o desafio de passar par o outro lado, pudesse reservar-lhes tal experiência.
O Senhor, porém, estava no controle de todas as coisas. Ele sabia que não podia poupá-los de experiências que os levassem ao amadurecimento da fé em Deus.
A possibilidade de enfrentarmos tempestades no caminho, não pode nos desestimular de continuar aceitando desafios na vida. Nós também temos de passar para outros lados.
Jesus quer nos desafiar a cada dia subir em nosso barco para que novas metas possam ser atingidas. Em qualquer área do nosso viver: profissional, familiar, ministerial, etc., com ousadia podemos superar os obstáculos que surgem pelo caminho e conquistar nossos ideais (Hebreus 12.1-2).
2 – Jesus e a visão do descanso e da palavra de autoridade – Em meio à crise em alto mar, quando o único quadro que os discípulos conseguiam ver era o da destruição e morte, Jesus conseguiu transmitir uma visão diferente.
Dois ensinos o Mestre pôde transmitir-lhes com sua atitude no barco:
• Em primeiro lugar, a visão do descanso que se opunha ao desespero geral apresentado na ocasião. Jesus descansava, enquanto os discípulos buscavam desesperadamente uma saída para a crise.
• A segunda visão foi a da liberação da palavra de autoridade sobre a circunstância adversa, enquanto a maioria falava sobre morte.
Aprendemos sobre o descanso em Deus para os momentos de lutas e conflitos da vida (Sl 127.1-2).
Certamente, o descanso de Cristo não se tratou de uma atitude irresponsável diante de uma real situação de perigo. Tampouco a manifestação de passividade perniciosa que leva muita gente a ficar estagnada quando, de fato teria de agir.
O que vimos foi, tão somente, a manifestação externa de algo que lhe era tão próprio: a sua confiança em Deus para todas as horas. Firmado nesta convicção é que Ele pode também se levantar, e, com firmeza, repreender os ventos e o mar revoltos.
Somente mantendo uma atitude de paz interior e de plena confiança em Deus, é que teremos condições de liberar palavras de autoridade sobre as circunstâncias adversas. Do contrário, falaremos baseados em nosso desespero e angústia (Mt 12.34).
3 – Jesus ensinou que até o vento e o mar lhe obedecem – Quando toda experiência terminou e os discípulos viram os resultados da Palavra de Jesus, acalmando e controlando toda a situação, todos diziam entre si: “quem, porventura, é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?”. Eles já tinham visto a autoridade de Jesus sobre os demônios, sobre as doenças e sobre a morte, mas sobre os poderes da natureza, ainda não. E por isso se maravilharam.
Quando tivermos a oportunidade de ver o senhorio de Cristo sobre novas áreas de nossas vidas, também nos regozijaremos como eles. Saber que não há limites para o poder e a sabedoria de Deus, deve nos elevar a um nível de confiança cada vez maior. Poder reconhecê-lo em todos os nossos caminhos, sem deixar qualquer um de fora, certamente trará Sua bondosa provisão, endireitando todas as nossas veredas (Pv 3.5-6).

Conclusão: Devemos sempre aceitar novos desafios que o Senhor nos apresentar. Caminhar por eles poderá nos levar a experiências difíceis, mas importantes, dentro do processo de amadurecimento espiritual. Ao passarmos pelas nossas tempestades, precisamos desenvolver a calma e a confiança n’Aquele que prometeu estar conosco todos os dias (Mt 28.20). Quando assumirmos uma posição de autoridade no reino espiritual, o mal não prosperará em nosso caminho. Jesus continuará reinando por meio de nós, sua igreja e sobre todas as coisas (Mt 16.18-19).

Aplicação: Verifique se você não possui algum novo desafio à sua frente, que lhe traga uma certa insegurança. Seja na área profissional, familiar ou outra qualquer. Ore a Deus buscando direcionamento.

Pr.Ezequiel Fragoso

Perdido dentro da igreja

Texto: Lucas 15.25-32
Introdução: O texto de Lucas 15.25-32, fala sobre o irmão do filho pródigo. Ele aponta o terrível perigo de estar na casa do pai, dentro da igreja, obedecendo leis, cumprindo deveres, sem se enveredar pelos antros do pecado, e ainda assim, estar perdido. Podemos chegar a essa conclusão pelas seguintes razões:
 
1. Vive dentro da igreja, mas não é livre – “Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos” (v. 29) - Ele não vive como filho, mas como escravo. Faz as coisas certas com a motivação errada. Sua obediência não provém do coração, mas da obrigação. Ele nunca entendeu o que é ser filho. Nunca conheceu o amor do Pai. Muitos, também, estão na igreja por uma mera obrigação. Obedecem, mas não têm alegria. Estão na casa do Pai, mas vivem como escravos.
 
2. Vive dentro da igreja, mas está com o coração cheio de amargura – “Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado” (v. 29,30) - O filho mais velho irrita-se com a misericórdia do Pai. Ele não se alegra com a restauração do seu irmão caído. Para ele quem erra não tem chance de restauração nem deve ser objeto de perdão. Na religião dele não havia agenda para o amor. Mas a Palavra de Deus diz que quem não ama a seu irmão ainda permanece nas trevas. O ódio que ele sentia pelo irmão não era menos grave que o pecado de dissolução que outro cometera fora da igreja. O ressentimento que crepitava em seu coração o isolou do Pai e do irmão. Ele se recusou a entrar em casa para celebrar a volta do irmão arrependido, antes se encolheu magoado, revoltado, envenenado pela mágoa destruidora.
 
3. Vive dentro da igreja, na presença do Pai, mas anda como solitário – “Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu” (v. 31) - Ele anda sem alegria. Está na casa do Pai, mas não tem comunhão com ele. Muitos também estão na igreja, mas não têm intimidade com Deus, não desfrutam da alegria da salvação, não experimentam as doces consolações do Espírito, vivem como órfãos, sozinhos, curtindo uma solidão dolorosa.
 
4. Vive dentro da igreja, mas não se sente dono do que é do Pai – “Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu” (v. 31) - Ele era rico, mas estava vivendo na miséria. Tinha toda a riqueza do Pai à sua disposição, mas vivia como escravo. Era filho, mas não banqueteava com os seus amigos. Assim, também, muitos vivem na igreja sem experimentar os banquetes do céu, servindo a Deus por obrigação, sem alegria no coração.
 
Conclusão: O mesmo Pai que saiu para abraçar o filho pródigo arrependido sai para conciliar este filho revoltado. O arrependido, com o coração quebrantado, festejou a sua restauração; o outro ficou do lado de fora, perdido, com o coração endurecido












 

O valor do Estudo Bíblico

É essencial que tenhamos um bom senso de valores. Sabemos que isso é verdade no dia-a-dia. Sai caro ao comprar ou vender se não tivermos um senso correto de valores. A Bíblia mostra os naufrágios de muitos que não tinham um discernimento de valores – Ló, Esaú, Balaão, Judas e Demas. Nós reconhecemos o valor do estudo da bíblia?
A fim de ter o valor correto do estudo bíblico, temos primeiro que ter um valor apropriado da bíblia. Para aqueles que provavelmente vão ler isso, você já sabe o valor da Bíblia. Sabemos que é muito proveitoso como guia para esta vida e para apontar o caminho para a vida eterna. Podemos falar da boca para fora do seu valor, mas se realmente a valorizamos, iremos estudá-la. Vamos rever alguns motivos que nos lembram o valor do estudo bíblico.
Dá-nos fé (João 20:31). A fé é necessária para a conversão (Atos 15:7) e para agradar a Deus (Hebreus 11:6). É essencial para o filho de Deus pois “o justo viverá por fé” (Romanos 1:17). A fé é nosso escudo (Efésios 6:16) e nos dará a vitória (1 João 5:4).
Irá fortalecer nossa esperança que pode nos salvar (Romanos 8:24). Irá estimular nosso desejo de ir para o céu e nos dará a segurança de que estamos a caminho. Servirá de âncora nas tempestades da vida (Hebreus 6:18-20).
O estudo bíblico nos fará sábios naquilo que realmente importa (Salmo 119:98-99). Isto é, o estudo vai nos fazer sábios se continuarmos nas coisas aprendidas (2 Timóteo 3:14-15).
O estudo da palavra nos guarda do pecado (Salmo 119:9,11) e nos capacitará para superar o pecado (1 João 2:4).
O estudo da Bíblia nos ajudará a evitar a apostasia (Salmo 37:31). A falta de conhecimento da palavra de Deus leva a destruição (Oseías 4:6).
Dá alegria (Salmo 19:8). O mundo enganado não acredita, mas a alegria completa se encontra em Deus (1 João 1:4). O estudos faz-nos capazes de ter alegria mesmo nas coisas ruins (Tiago 1:2-4; Romanos 8:28).
O estudo da Bíblia consola (Salmo 119:92). Quando um ente querido parte deste mundo, nada pode nos consolar como a Bíblia (1 Tessalonicenses 4:18). Haverá horas na vida de cada um em que precisaremos de consolo. O estudo nos capacitará a encontrar consolo.
Fornece alimento para a alma (Mateus 4:4). Tem uma receita apropriada para a criança e outra para o maduro (1 Pedro 2:2). A palavra de Deus deve ser mais desejada do que ouro e todas as coisas materiais (Salmo 19:10).
Tem bons frutos (Mateus 7:16). Tem um efeito exaltante na humanidade. Tem liberdade avançada. Opõe-se as coisas que corrompem. Levanta a moralidade e dá dignidade às mulheres.
Salva a alma quando recebida corretamente (Tiago 1:21). Não é fria nem morta, mas é como um fogo (Jeremias 23:29) e é viva e poderosa (Hebreus 4:12). Levou 3.000 pessoas a procurarem a salvação em Cristo no dia de Pentecostes (Atos 2).
Se conhecemos e cremos nestas coisas, o estudo da Bíblia fará parte do nosso dia-a-dia.   

Pr.Ezequiel Fragoso

 

 

Andar em amor é o tema da bíblia Muitos cristãos são derrotados na vida, porque não sabem Andar em Amor.

Mateus 5:43-47 - "Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo; Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão havereis? não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes únicamente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os publicanos também assim?"
Hoje em dia, as pessoas chamam "Amor", a qualquer sentimento mais forte do que o normal. Na verdade o perfeito "Amor" é o "Amor do Tipo de Deus".
O amor de Deus é incondicional, não está dependente de uma resposta positiva: "Eu amo-te, se, tu me amares também". Não o amor de Deus diz: "Eu amo-te, mesmo que tu me rejeites, que fales mal de mim, que me persigas".
Romanos 5:7,8 - "Porque difícilmente alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que por um homem bom alguém ouse morrer.
Mas, Deus prova o seu amor para connosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores."
Você pode dar o seu dinheiro para ajudar um amigo; pode dar-lhe um carro, uma casa, etc, mas se der a sua vida, deu tudo o que tinha. Durante a Segunda Guerra Mundial, aconteceu num Campo de Concentração "Nazi", que um prisioneiro de guerra fugiu. Quando as autoridades descobriram, forçaram os companheiros da cela a dizerem como o prisioneiro tinha fugido. Mas, como ninguém ousava falar, então o oficial mandou fuzilar metade daqueles prisioneiros. A lista foi feita, e entre os condenados estava um homem, que costumava maltratar os cristãos que estavam com ele, na mesma cela.
No dia seguinte, levaram todos os prisioneiros a assistir ao fusilamento. Exclamou o oficial: "Assim acontecerá, a todos aqueles que tentarem fugir deste Campo...", quando um destes cristãos que estava na mesma cela, o interrompeu dizendo: "Eu não fui condenado, mas se me é permitido, eu tomo o lugar daquele homem que sempre me criticou por eu ser crente...".
Assim aconteceu há 2.000 anos atrás. Jesus não era condenado, nem tão pouco prisioneiro. Ele era livre, mas nós estavamos condenados, Ele tomou sobre si a nossa condenação e deu-nos a sua liberdade. Ele morreu em nosso lugar, desceu ao inferno no nosso lugar. Mas, ao ressuscitar Ele venceu o nosso opressor (o diabo). Hoje, todo aquele que recebe Jesus passa da condenação para a liberdade, da morte para a vida.
Este é o Tipo de Amor de Deus

 

 

Cuidado com a Bíblia na boca do diabo


O salmista nos ensina a reter as sagradas letras em nossos corações para não pecarmos contra o Senhor (Sl 119.11). Um conselho simples de entender e, talvez, não tão simples de praticar, mas que, reconhecidamente, pode nos assegurar uma vida cristã aprazível diante de Deus. É por isso que todo cristão tributa reverência à Palavra de Deus, pois identifica sua divina inspiração e sabe que ela é “lâmpada para os seus pés” (Sl 119.105). Que outra “isca” poderia desfrutar de tamanha atratividade e autoridade entre os crentes? O diabo, conhecedor dessa primazia, utiliza-se com eficácia da Bíblia para ludibriar as pessoas. Ele se vale da “lâmpada” que deveria iluminar os caminhos da humanidade para escurecê-los, conduzindo a todos quanto pode às trevas do abismo (1Pe 5.8).

Na verdade, esta é uma estratégia tão lógica quanto antiga e foi pretensiosamente empregada pelo diabo ao próprio Filho de Deus. Leiamos o texto bíblico selecionado: “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo [...] Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra [citação do Sl 91.10-12]. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus [citação de Dt 6.16]” (Mt 4.1,2,5-7).

“Está escrito”. Estas são palavras que abrem caminhos para o diálogo inter-religioso. Porventura não é isso que dizem aqueles que vêm às nossas portas todos os domingos matinais? Não é isso que prega a grande maioria das seitas? Aliás, não é isso que nós mesmos afirmamos ao apresentarmos o evangelho a alguém? Está escrito! Acertadamente ou erroneamente, o fato é que muitos utilizam a mesma moeda.

Perceba a forma sorrateira como as coisas ocorrem. Até mesmo os grupos que defendem crenças esotéricas orientais não resistem ao apelo dessa tática, pois, por mais rudimentar e óbvia que pareça, ela é funcional. É funcional porque muitos não conhecem a Palavra de Deus de forma satisfatória. É funcional porque muitas escolas bíblicas dominicais estão vazias. É funcional porque poucos líderes incentivam os membros de sua igreja ao desenvolvimento de um curso teológico. É funcional porque culto de ensino não dá quórum. Enquanto outros elementos (também importantes) do culto são supervalorizados, o ensino é menosprezado. Perseguimos a graça, abandonamos o conhecimento (2Pe 3.18), e, como conseqüência, nos tornamos crentes sem equilíbrio entre estes “pólos”. Mas nesse ínterim alguém poderia objetar entendendo que esta é uma colocação imprópria, pois, na verdade, não se trata de pólos, mas de elementos que se complementam. Mas, lamentavelmente, é assim que eles são verificados na prática, como pólos, como se fossem um a oposição do outro. Qual é a implicação dessa conduta?

Vulnerabilidade. Esta palavra resume a situação do crente que não conhece e não se importa em aprender as doutrinas bíblicas. É vulnerável. Está suscetível à persuasão por meio dos argumentos mais banais. Mas, considere, na maioria dos casos não o são, pois há muitos peritos na invenção de estranhas interpretações bíblicas capazes de fazer hesitar até mesmo os mais preparados. O caminho desses crentes é vacilante porque não possuem alicerces. E, por conta disso, crente assim é alguém que corre risco de morte, e morte eterna. Basta um prosélito dizer “está escrito” e suas convicções estremecem, a apostasia dá início ao seu processo e sua concepção torna-se uma questão de tempo, pouco tempo. Lembre-se, a distorção do texto bíblico por meio de acréscimos ou decréscimos sempre será evidente entre as seitas, embora alguns não enxerguem isso tão claramente.

Discernindo as coisas desta forma, podemos classificar a ignorância das doutrinas bíblicas como uma enfermidade, forte indício de imaturidade da fé. O escritor aos hebreus censura os crentes que deveriam possuir grande cabedal de conhecimentos, mas ainda permaneciam na condição de principiantes: “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino” (Hb 5.12,13).

Como Jesus se comportou diante das palavras do diabo? Ele empregou a interpretação da Bíblia pela Bíblia: Scriture sacre sui ipsius interpres, ou seja, “a Sagrada Escritura se interpreta a si própria”. Respondeu ao “está escrito” do diabo com um “também está escrito”, igualmente contido nas Escrituras Sagradas. Será que temos tal habilidade? Talvez a resposta seja “não”. Mas o que estamos fazendo para mudar este estado? Se a resposta permanecer negativa, então a situação é grave e precisa ser remediada com emergência. O que faríamos se nos deparássemos com “a Bíblia na boca do diabo?” Uma citação bíblica distorcida só pode ser respondida com conhecimento integral das Escrituras. Até quando trocaremos “o sólido mantimento” pelo “leite da infância”? Cuidado, esta não é uma situação que pode ser sustentada por longo tempo!


 




Vasos de Deus

O profeta Jeremias foi chamado a descer à casa do oleiro para receber uma mensagem de Deus para a nação de Judá (Jr 18.1-6). Ali ele viu o oleiro trabalhando sobre as rodas, moldando o barro e fazendo dele um vaso novo. O vaso havia se estragado nas mãos, mas em vez do oleiro jogar o vaso fora, fez dele um vaso novo. Esse episódio encerra algumas preciosas lições:

1. Deus não desiste de você, mesmo quando você falha em cumprir seu propósito (Jr 18.4). O oleiro não jogou no lixo o vaso que se lhe havia estragado nas mãos. Ele não o colocou num canto como algo imprestável. Ele não desistiu desse vaso, mas fez dele um vaso novo. Assim, também, Deus não desiste de você. Mesmo quando você se torna como um barro sem liga ou como um vaso estragado, Deus continua investindo em sua vida. Ele não abre mão de fazer de você um vaso novo. Deus não desiste de fazer um milagre em sua vida. Ele não abdica do direito que tem de fazer de você um vaso de honra, um vaso útil, preparado para toda boa obra. Mesmo quando você cai, fracassa e se desvia, Deus não considera você como sucata imprestável. Ele não olha você com desprezo. Como oleiro divino, ele investe em sua vida e transforma você, para que você cumpra os propósitos eternos que ele mesmo estabeleceu para sua vida.

2. Deus não faz apenas remendos em sua vida; ele faz de você um vaso novo (Jr 18.4). O oleiro não remendou o vaso que se lhe havia estragado nas mãos. Ele não se contentou com meias medidas. Ele fez um vaso novo. A obra de Deus em você é completa. Ele faz de você uma nova criatura. Ele não quer apenas uma reforma externa, um verniz de aparência. Ele quer dar-lhe uma nova vida, uma nova mente, um novo coração, uma nova família, uma nova pátria. Deus tem para você uma vida nova, com novos gostos, novas preferências, novos alvos, novos sonhos, novos compromissos. A vida com Cristo é novidade de vida. É vida santa, é vida no altar, é vida cheia do Espírito, é vida abundante, maiúscula, superlativa, eterna. A obra de Cristo em você é um milagre extraordinário. Portanto, você deve despojar-se dos trapos da murmuração e revestir-se com as vestes de louvor. Você deve largar para trás o espírito angustiado e cobrir-se com roupagens de louvor e óleo de alegria.

3. Deus não faz de você um vaso segundo o seu querer, mas um vaso segundo o seu propósito soberano (Jr 18.4). Deus fez do vaso que se lhe havia estragado nas mãos um vaso novo, segundo bem lhe pareceu. A obra de Deus em você não é conforme os ditames da sua vontade, mas conforme os propósitos soberanos do próprio oleiro divino. Deus tem o melhor para você. Os planos de Deus para a sua vida são mais elevados do que os seus próprios sonhos. O projeto de Deus para a sua vida são mais altaneiros que os seus próprios projetos. A vontade de Deus e não a sua deve prevalecer em sua vida. Ele é o oleiro, e você o barro. Não é o barro que manda no oleiro; é o oleiro que molda o barro. O oleiro tem o direito de fazer do barro o que lhe aprouver. O oleiro divino que molda você é o mesmo que espalhou as estrelas no firmamento e o mesmo que lançou os fundamentos da terra. O oleiro divino está empenhado em esculpir em você a beleza de Jesus. Seu projeto eterno é transformar você à imagem do Rei da glória. Ele lhe predestinou para você ser conforme à imagem do seu Filho. Deus jamais desistirá desse projeto. Seus planos não podem ser frustrados. Se preciso for, ele vai quebrar o vaso e fazê-lo de novo. Mas, jamais vai desistir de fazer de você, um vaso de honra

 


Na carta à igreja de Éfeso, o Senhor Jesus diz:

 "Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência... Trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste... Tenho porém contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te de onde caíste e arrepende-te." Apocalipse 2.2-5.


       Aqueles irmãos tiveram um início glorioso em sua experiência com Deus. A epístola de Paulo aos Efésios nos dá a entender que aquela igreja não era problemática, como a de Corinto por exemplo. Os efésios eram espirituais, entusiasmados e abençoados no princípio.
       Contudo, o tempo passou e algo mudou. Aparentemente, tudo estava como antes: as obras continuavam a todo vapor. A igreja de Éfeso era muito ativa e trabalhadora. Entretanto, a essência estava comprometida. Havia muito trabalho e pouco amor; muita atividade humana e pouca unção do Espírito.
       Veio então a palavra do Senhor com o objetivo de avivar a sua igreja. E o que é avivamento? É renovação. É reanimar. É dar vida. Avivamento não é sinônimo de barulho, música agitada, palmas e gritos. Tudo isso pode, eventualmente, ocorrer em nossos cultos, mas o avivamento legítimo é o resgate de valores espirituais outrora abandonados.
       Seu fundamento está firmado em três fatores indispensáveis: estudo da Bíblia, oração e arrependimento. Esses elementos "movem a mão de Deus" a favor do seu povo. Esta afirmação é fiel e digna de crédito porque o Senhor está comprometido com a sua Palavra, prometeu ouvir nossas orações e não rejeita um coração contrito e arrependido (Salmo 51). Não podemos, porém, separar esses três pontos. Palavra sem oração pode resultar em intelectualismo e heresia. Oração sem arrependimento do pecado não produz nenhum efeito. E arrependimento, sem um confronto com a Palavra de Deus, é impossível, pois é a Bíblia que nos mostra nossas falhas, enquanto o Espírito Santo nos convence.
       É bom lembrar:
 

"E se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." II Crônicas 7.14
 
       No contexto em que esse versículo foi escrito, sarar a terra significava fazer cessar as pragas na lavoura, enviar a chuva, que estava tão escassa, e fazer com que houvesse grande produção no campo e no rebanho. Assim, a vida do povo seria beneficiada em todos os aspectos.
       Isto é avivamento. Deus tira as pragas e maldições e derrama a sua bênção. Tudo começa com estudo da Bíblia, oração e arrependimento, e culmina com bênçãos sem medida. Seus principais efeitos na igreja são: renovação do nosso entusiasmo pela obra de Deus, grande número de conversões, manifestações de dons espirituais, despertamento de novos ministérios, além de bênçãos pessoais diversas.
       Tudo isso é resultado do mover do Espírito Santo, que muitas vezes fica bloqueado pelos nossos pecados e pela nossa negligência.
       Louvamos ao Senhor porque estamos notando a operação do Espírito de Deus em nossa igreja. O resultado está aí. A obra está acontecendo. Vidas estão se convertendo e a igreja está crescendo. Meu irmão, não fique de fora dessas águas do Espírito. O Senhor está operando. Não pensemos, porém, que o que temos visto é tudo. De modo nenhum! Isto é apenas uma pequena amostra do que Deus quer fazer no nosso meio. Vamos buscar ao Senhor. Vamos participar. Assim, veremos a glória de Deus se manifestanto. Aleluia! Avivamento já!
Pr.Ezequiel Fragoso





Paz Queridos

Leitura:
1 João 3:1-3



Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus! – 1 João 3:1




Algumas pessoas na procura de amor acharam ajuda num lugar pouco usual  – um táxi de Nova York. O motorista de táxi Ahmed Ibrahim gosta de combinar encontros imprevistos entre os seus passageiros solteiros. Os seus serviços casamenteiros foram comentados no canal televisivo Fox News, no Wall Street Journal, e no programa Today da NBC. Apesar dele proporcionar estes encontros, todos têm de ser sérios no que respeita ao estabelecimento de uma relação com alguém. Ahmed gosta de ajudar a florescer um romance e chega mesmo a oferecer rosas no Dia dos Namorados. 

O melhor lugar para encontrarmos amor não está noutra pessoa, mas num livro, a Bíblia. A Bíblia fala do grande amor de Deus por nós. Isto está expresso no que o meu o amigo chamou de “melhor bilhete de amor” que ele alguma vez recebeu. Encontra-se em João 3:16.
Porque Deus Amou o mundo
de tal Maneira
que deu O seu Filho unigénito
para que Todo aquele 
que n’Ele crê não pEreça mas tenha a vida eterna
Deus ama-nos como mais ninguém. Ele mostrou esse amor quando nos enviou o Seu Filho, Jesus, para ser o nosso Salvador. Ele também é o melhor companheiro que alguma vez teremos. 
Abre a tua Bíblia e aprende mais sobre Ele.

Pr. Ezequiel Fragoso

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